Aula 17 de maio de 2006

1) A atividade de hackers e crackers reflete a cultura ciberpunk porque mostra a ideologia revoltada anti-sistema de forma mais agressiva. As pessoas que agem de forma ilegal dentro da internet, desejam expor sua revolta através do acúmulo de conhecimento que buscaram para descobrir as falhas dentro da rede.
Não sei se todos os ciberpunks são hacker e crackers, mas tenho minhas dúvidas se todos os hackers e crackers são ciberpunks.
Apesar de a entrevista com hackers no site www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/cyberpunk mostrar jovens com pensamento esquerdista, não creio que isso seja a massiva maioria dentro deles. A "emoção" de romper sistemas não deve ser sempre levada a crer que há mini-che-guevarianos desocupados atrás de um PC.
Uma vez ví numa entrevista na Globo News que a atividade hacker poderia estar associada ao estímulo sexual deles, e ele era estimulado nos hacker quando estes conseguiam penetrar dentro de sistemas. Vai saber...

2) A atividade hacker é necessária a cibercultura porque concentra um grande conhecimento dentro das pessoas que as buscaram. Se não existe sistemas 100% seguros, é porque os humanos ainda sobrepõem as máquinas. Hackers podem ajudar na solução de falhas que os crackers buscam e muitas vezes acham, causando perda econômica para as empresas e perda de tempo para seus clientes. Creio que além de ser muito importante, a atividade hacker é até estímulada, visando sempre a contenção de crackers.

3) A Teoria das redes aparece na atividade hacker quando eles se organizam ou conversam dentro de seus grupos, sobre seus conhecimentos e ações desejadas.
Dentro da atividade hacker, há os laços fortes e fracos, e dentro dos grupos considerados de elite, há um sistema restrito de inclusão de novos membros, fazendo com que os membros que estejam dentro de tal grupo, conheçam bem todos os outros, e tendo então praticamente o mesmo números de laços que os demais, por todos conhecerem todos, Lembrando o Modelo de Redes Aleatórias.
Os laços fracos não são tão úteis para obtenção de informações como na vida "real", pois os mais importantes vem das pessoas mais próximas.